Extraído de um blog…
“Já agora, querem saber como funciona um país verdadeiramente liberalizado? Vejam o exemplo da França. Há um operador, a Free que tem um serviço ligeiramente superior aos que encontramos em Portugal (quando morei em França tinha o serviço deles). Sem qualquer custo de activação (mas com uma cláusula de rescisão que vai diminuindo ao longo de 3 anos), oferecem por 30 euros por mês ligação à Internet ADSL2+ a 25 Mbps (aumentou recentemente para 28 Mbps), 1 Mbps de upload, telefone fixo (com chamadas gratuitas para a rede fixa de 23 países) e cerca de 80 canais de televisão com emissão em alta definição (com possibilidade de subscrever canais "à la carte" por preços entre 0,50 e 3,00 euros por canal). E o equipamento é um router sem fios com 5 portas Ethernet. E quando a tecnologia evolui, a migração é automática para todos os clientes à medida que são actualizadas as centrais, sem custos adicionais e sem aumento de assinatura. E se for necessário instalar uma linha nova, o preço da instalação é de 20 euros (em vez da módica quantia de 90+IVA que pagamos em Portugal). Ah, e claro, sem limite de tráfego! Note-se que a France Telecome é tão comilona quanto a Portugal Telecome, os preços de assinatura são similares, os custos das chamadas também, e os obstáculos levantados à liberalização são os mesmos. A diferença mesmo é que na França há uma autoridade de comunicações que funciona. Se a ANACOM pusesse os olhos no mercado francês podia ser que aprendesse alguma coisa...”